quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2012




Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Josué 1:6

Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Josué 1:6


Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Josué 1:6
Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Josué 1:6

Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Josué 1:6
Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Josué 1:6
Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Josué 1:6

sábado, 24 de dezembro de 2011

Teu Amor Não Falha



Nada vai me separar
Mesmo se eu me abalar
Teu amor não falha

Mesmo sem Merecer
Tua Graça se Derrama sobre Mim
Teu amor não falha

Tú és o mesmo para sempre
Teu amor não muda
Se choro dura uma noite
A alegria vem pela manhã

Se o mar se enfurecer
Eu não tenho o que temer
Pois eu sei que me ama
Teu amor não falha

Se o vento é forte e profundo o mar
Tua presença vem amparar
Mas Teu amor não falha

Difícil é o caminhar
Nunca Pensei que eu Fosse Alcançar
Mas Teu amor não falha

Fazes que tudo, coopere para o meu bem.






segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Emanuel Braz de Matos

J.Campbell disse: “Dizem que o que procuramos é um sentido para a vida. Penso que o que procuramos são experiências que nos façam sentir que estamos vivos."

Qual é o sentido da vida? Será que a vida vale a pena ser vivida?
E desabafou o rei Salomão no livro do Eclesiastes 2: 1-3 (NVLC): “Eu disse a mim mesmo: ‘Vamos lá! Vamos aproveitar a vida! Vamos nos divertir!’. Mas descobri que isso também produz um vazio. O que eu descobri depois de curtir a vida? É loucura! Não vale a pena! E cair na vida em busca de prazeres? Será que vale a pena? Com a ajuda de um bom vinho acompanhado de bom senso, decidi cair na gandaia de vez. Estava desesperado para descobrir se alguma coisa vale a pena nesta vida que todos temos de enfrentar nesta terra”.  

A maravilhosa verdade é que Deus nos resgatou dos becos sem saída e dos caminhos de escuridão. Ele nos pôs no Reino do Filho que tanto ama, o Filho que nos tirou do poço em que havíamos caído e se livrou dos pecados que estávamos condenados a repetir.” (Colossenses 1: 13 NVLC).

Sou livre, graças a Deus que já acertou tudo em Cristo Jesus! Mas, nem por isso posso viver buscando obsessivamente o prazer pelo prazer, sem nenhum senso de responsabilidade, na busca de uma felicidade centrada no meu egoísmo, no meu sucesso individual, o que me transformaria no rei do cinismo. E também não posso esconder-me atrás de um jargão místico religioso, vestindo a “folha da figueira” de Adão e Eva, e fingindo que vejo a roupa de ouro do rei que na verdade está peladão... “Analisando a situação por certo ângulo, vocês poderiam dizer: ‘Tudo está certo. Por causa da imensa generosidade e da graça de Deus, não precisamos dissecar nossos atos para saber se serão aprovados’. Mas a questão não é apenas confirmar se está certo. Queremos viver bem, mas nosso objetivo principal deve ser ajudar os outros a viver bem”. (1Coríntios 10: 23-24 NVLC).

O rei Salomão, filho do rei Davi, de onde descendeu Jesus, era ungido de Deus, considerado o mais sábio do mundo, o mais rico, o mais poderoso, o mais belo exemplar da raça humana, e que desfrutou intensamente de todos os prazeres. Tinha 700 esposas e 300 amantes. No entanto, ele escreve o livro do Eclesiastes, questionando o sentido da vida... 

Será que a vida é uma sucessão de fatos sem sentido? 

Diante de uma encrenca, sempre arranjamos explicações: “Deus sabe o que faz; Deus escreve certo por linhas tortas; Deus fecha uma janela, mas abre uma porta”. Principalmente se o “pepino” é com os outros, porque quando acontece conosco, muda o falatório: “Por que isso aconteceu logo comigo? Isso não é justo! Eu não mereço isso! Por que eu?...”, mas, podemos esperar que logo virá alguém com a mesma cantoria que falamos com os outros... E ai é que percebemos que esse falatório não ajuda em nada. 

Salomão quando escreve o Eclesiastes “não tem medo de olhar para o mundo ao redor e dizer que não entendeu quase nada, e que a maioria das coisas que enxerga e vivencia não faz o menor sentido: vaidade, vaidade de vaidades, névoa de nada – absurdo”. Salomão “não quer jogo de sombras nem maquiagem, apenas a vida como a vida é”. “Ele se concentra nos fatos, na vida nua e crua”. Ele se concentra nas palavras chave do livro: vaidade (vapor, neblina, vazio, inútil, sem sentido, transitório, etc.); trabalho (tudo é repetitivo) e debaixo do sol (na terra). O Eclesiastes diz que a vida com reflexão é canseira, enfado, é correr atrás do vento. E nós só vivemos pensando a nossa vida... “Pensar dói. E não é pouco. Dói muito.” “É melhor a dor da reflexão do que o anestesiamento do autoengano” (citações de Ed R. Kivitz).

Na verdade, temos uma fome profunda de significado, e vivemos buscando ansiosamente alguém que nos aceite. E aí, como Zaqueu (Lc 19:5), aquele nanico com complexo de inferioridade, que subiu numa árvore para ver Jesus, fazendo daquela árvore o seu pódio para se projetar, também subimos na nossa árvore da vaidade e da presunção, na árvore de nossos títulos de doutor para chamar a atenção, ou usamos nossas projeções de dinheiro, ou de poder, ou de propriedades, de carros, nossas roupas, nosso corpo, nosso púlpito – tudo para podermos nos projetar e dizer “eu sou alguém”. Tudo para sermos aceitos. Mas, queridos, a única Pessoa que pode nos aceitar na nossa indignidade profunda é o Senhor Jesus Cristo. Jesus deixava uma multidão de mais ou menos 15 mil pessoas, por causa de uma pessoa. E Ele deixou o céu, a “panelinha da Trindade”, por minha causa, por sua causa. Por que?

Porque Ele vê a cada um de nós como pessoa. Ele vê gente, se compadece de gente, toca em gente. E nós, muitas vezes, por preocupação com o sistema, com o mundo, com as posses, com o dinheiro, com o sexo, com o poder, buscando curtir a vida em busca de prazeres, caindo na gandaia de vez, enfim, vivendo egoisticamente cuidando só de nós mesmos e das nossas “coisas” – ferimos gente, gente amada por Deus. Passamos por cima das pessoas amadas, cônjuge, pais, filhos, irmãos, amigos... Esquecemos que: “Queremos viver bem, mas nosso objetivo principal deve ser ajudar os outros a viver bem”.

Buscar, buscar, buscar, mas com o único objetivo: conhecer, conhecer, conhecer, mais e mais o nosso Criador, nos parece bem razoável dizer, para podermos compartilhar em comunhão íntima e relacional com Ele, numa verdadeira amizade, para que nosso enorme vazio existencial possa ser preenchido.

O Eclesiastes é cheio de perguntas profundas, e Salomão não conseguiu as respostas. E nem eu!...
“Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia” (Shakespeare).
Que cada um de nós descubra que a vida vale a pena ser vivida!

Para a maior Glória de Deus. Amém.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O SENHOR VOLTARÁ

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor
(1 Tessalonicenses 4:16-17).


Os que crêem no Senhor Jesus como seu Salvador recebem o perdão dos pecados. Possuem a vida eterna. Em virtude dessa graça mudam a maneira de viver. Para tais, o Senhor Jesus fez uma promessa maravilhosa: voltará para buscá-los e levá-los ao céu, onde Ele está. Várias passagens da Bíblia nos falam desse prodigioso acontecimento: 1 Coríntios 15:51-58; 1 Tessalonicenses 4:13-18. 

O Senhor descerá do céu. Mediante Seu poder divino e com voz de comando, chamará os que, desde o princípio do mundo, morreram crendo em Deus. Os que não creram ressuscitarão mais tarde para serem julgados e condenados (Apocalipse 20:5 e 12).
Os crentes que estiverem vivos na terra no dia de Sua vinda serão “transformados” para serem semelhantes aos já ressurretos. Então, os “ressurretos” e os “transformados” irão ao encontro do Senhor nos ares. Haverá uma reunião maravilhosa ao redor dEle. Ele introduzirá os Seus redimidos na felicidade da casa do Pai. Ali estarão em Sua companhia para sempre.
Essa esperança alimenta o amor dos crentes para com Cristo e aviva o desejo deles de santificação e consagração.



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O PIANISTA


Não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.
Nossos olhos atentam para o Senhor nosso Deus, até que tenha piedade de nós
(2 Crônicas 20:12; Salmo 123:2).


A orquestra estava no palco; o maestro levantou as mãos, disposto a dar o sinal para o começo. O pianista, oculto pela tampa completamente aberta de seu piano de cauda, tocou as primeiras notas. Mas, de repente, com um gesto imperativo, o maestro interrompeu a música. Dirigiu-se ao piano e abaixou a tampa do instrumento. Ela atrapalhava a visão do pianista, que não conseguia ver o maestro direito e, portanto, também não conseguia acompanhar a orquestra devidamente. 

Não acontece a mesma coisa em nossa vida espiritual? Se nosso olhar não está fixo no Senhor Jesus, não poderemos corresponder ao que Ele espera de nós. Daí a exortação do autor de Hebreus: “Corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para o Senhor Jesus, autor e consumador da fé” (12:1-2).
Tenhamos cuidado. O piano é magnífico, as teclas são brilhantes, a tampa é impressionante, o pianista é hábil, porém a harmonia pode estar ausente sem a visão do maestro. Da mesma maneira, em nossa vida cristã pode haver muita atividade, um grande conhecimento da Bíblia, e, contudo, não haver resultado algum. Se algo se interpõe entre Cristo e nós, é tempo de parar com tudo, recapitular e buscar o motivo de termos perdido de vista nosso amado Senhor e Salvador.


domingo, 23 de outubro de 2011

Eis que estou à porta!!!

Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Porventura tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar?

(Isaías 50:2).

Havia uma mulher que estava em grandes dificuldades financeiras. Certo dia, ela recebeu a visita de um homem disposto a ajudá-la. Ele bateu à porta da casa dela, mas como ninguém abriu, pensou que ela tivesse saído e foi embora. Algum tempo depois, ele a encontrou e mencionou a visita e o propósito dela. “Então era o senhor! Desculpe. Eu pensei que era o dono da casa onde moro querendo receber o aluguel. Como não tinha dinheiro para pagar, não abri a porta.”


Existem milhares de homens e mulheres hoje que agem de maneira semelhante em relação a Deus, cujo desejo é ajudá-los. Pensam que, quando Deus bate à porta do coração deles, é para lhes exigir algo. Que erro! Pelo contrário, Deus vem para dar o que Ele tem, e não para reclamar o pagamento de nossa dívida. Ele oferece a libertação das coisas que o atormentam e lhe oferece também uma herança eterna. “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45). 


Por um longo tempo, Ele tem batido à porta com amor, esperando uma resposta. Mas chegará um momento em que as batidas cessarão e Ele irá embora. Então será tarde demais. Não haverá qualquer possibilidade de um novo encontro com Ele.


“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). 

"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." (Apocalipse 3:20)


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
 

Faça dessa canção uma oração ao Senhor!

Rendido Estou - Aline Barros e Fernandinho


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Volte filho que estou à sua espera


Em alguns pontos da minha vida, fui fundamentalmente tocado por um encontro profundo com Jesus Cristo. Foram experiências de apogeu, momentos de imensa consolação. Fui muitas vezes tomado de paz, alegria, confiança e amor. Tanto amor que não conseguia conter as lágrimas de constrangimento. Minha mente e coração ressoavam com maravilha e assombro. Fiquei profundamente comovido por horas, dias ou semanas, e eventualmente retornei às ocupações rotineiras da existência diária. Não permaneci resolvido.
Devagar ficava emaranhado nas exigências dos deveres “na igreja” ou na carreira profissional e nas distrações que nosso mundo oferece. Começava assim a tratar a Jesus como um velho amigo que amava intensamente, mas que pela distância e afazeres, muitos, não podia me dedicar tanto mais a ele, o qual gradualmente fui perdendo contato.
Acentuado pelo agnosticismo da negligência somado à falta de disciplina pessoal com relação ao bombardeio da mídia, o controle da mente, as conversas estéreis, a oração pessoal e a sujeição dos sentidos -, a presença de Jesus tornava-se cada vez mais remota, da mesma forma que a dedicação e atenção dissolve a confiança e a comunhão nos relacionamentos humanos, a negligência do Espírito desfaz o sentido do relacionamento divino.
Meus dias foram tornando-se cada vez mais triviais. Fiquei preso num labirinto frenético. Levantando quando o relógio determina. Isso quando dormia. Bombardeado por manchetes de jornais e e-mails. Extenuado por todas as operações mecânicas que nos lançam à atividade e produtividade. Testado pelo tráfego. Minha concentração interrompida por reuniões e pequenas crises. No fim de cada dia, rebobinava a mim mesmo: tráfego, automação, manchetes, até que o alarme do celular impunha o acordar para ir trabalhar. Rotinas de procedimentos alienados e repetitivos, relatórios e mais relatórios. Atenção total: para a auditoria. Pouco espaço para responder humanamente e com humanidade aos eventos diários, pouco tempo para adentrar a sabedoria e o vigor e a promessa de suas oportunidades. Sentia o mundo me sufocando, confinando e moldando-me.
Estabeleci e conformei a vida de piedade confortável e de virtude bem alimentada. Tornei-me complacente e passei a ter uma vida prática. Minhas débeis tentativas de orar eram repletas de frases pomposas direcionadas a uma divindade impassível. Até mesmo ocasiões de adoração tornaram-se triviais.
E este é o manquejar vitorioso freqüentemente vivido pelo escritor. Em momentos diferentes da jornada tentei encher o vazio que acompanha muitas vezes a presença de Deus através de uma variedade de substitutos: escrever, pregar, viajar, séries de televisão, filmes, sorvete, relacionamentos superficiais, esportes, música, devaneio, cerveja, conversas banais e piadas frívolas, não obstante o consentimento de muitas coisas das quais participei, etc.
Ao longo do caminho optei pela escravidão e perdi todo o desejo por liberdade. Amei meu cativeiro e aprisionei a mim mesmo por coisas que eu odiava. Abandonei a oração e fugi da simples santidade que o Espírito me guiava.
Num determinado dia, não longínquo, quando a graça me arrebatou e voltei à oração, de fato, mais um grito de socorro, meio que esperei que Jesus replicasse:  “Fabrício, voltaste?
Nenhum dos meus fracassos na fidelidade ao nosso Senhor mostrou-se terminal. Vez após outra uma graça às vezes, súbita agarrou-me das profundezas do meu ser, levou-me a aceitar a posse das minhas infidelidades e conduziu-me de volta a já não sei ao certo quantas tentativas de trilhar o caminho reto. Como diria, “Brennan Meaning,” reconhecer diante de Deus, de outro ser humano e de mim mesmo a natureza de minha transgressão.”
Quantas, não foram as vezes, como ontem, que pensei, “não há jeito para mim, com esse pecado que aos poucos me mata por dentro e tentei furtivamente voltar atrás e permanecer no erro”. Porém paradoxalmente a convicção da pecaminosidade pessoal toma-se ocasião para um encontro com o amor misericordioso de Deus redentor, em ainda que nada sou. Então me vem à mente palavras de Paulo, “porque quando estou fraco então sou forte. E disse-me: a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.”
Quando o filho pródigo voltou à sua casa depois de sua prolongada farra de devassidão e vadiagem, bebedeira e promiscuidade, suas motivações eram, na melhor das hipóteses, incertas. O estômago do maltrapilho não estava doendo de remorso porque ele havia partido o coração do pai. Ele caminhou para casa simplesmente para sobreviver. Os amigos-da-onça haviam transferido suas lealdades quando o seu cofrinho se esvaziou. Desencantado com a vida, o gastador traçou o caminho de volta para casa, não ardendo de desejo de ver seu pai, mas de apenas permanecer vivo.
“E quando ainda estava longe, viu-o sei pai, e se moveu de íntima compaixão e correndo, lançou-lhe ao pescoço, e o beijou”. (Lucas 15:20). O pai tomou-o de volta como ele estava sem questionamentos ou austeros discursos de lição de moral.
Que parábola de encorajamento. Não temos de ser perfeitos, ou mesmo muito bons antes que Deus nos aceite: o perdão precede o arrependimento.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

GRANDE E HUMILDE AO MESMO TEMPO

Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. (1 Pedro 5:5)
O que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?
(1 Pedro 5:5; Miquéias 6:8).


Reconheçamos que em geral essa virtude chamada humildade não é bem apreciada e ainda menos praticada.
A humildade é uma das características maravilhosas que distinguiram o Senhor Jesus Cristo. Ele nunca buscou a popularidade; ao contrário, fugia dela (Marcos 1:37-38). Ele, o grande Deus, do céu e da terra, a quem tudo pertence, foi humilde entre os humildes. Nascido na pobreza, aprendeu o ofício de carpinteiro. Apesar de Sua divina sabedoria e de Seu perfeito conhecimento, esperou fazer 30 anos para começar Seu ministério público: anunciar o reino de Deus, ensinar e curar. “Quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” (1 Pedro 2:23).
O Senhor Jesus é nosso modelo, mas como é difícil seguir Suas pegadas! Uma verdadeira humildade deveria diferenciar o cristão. Todos procuram seus próprios interesses, querem dominar os outros, se vangloriar e fazer valer seus direitos. Humildade demanda muita força moral e um real compromisso com o Senhor. “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29). 




domingo, 9 de outubro de 2011

O CENTRO


Segundo a minha intensa expectação e esperança… Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho
(Filipenses 1:20-21).

A verdadeira devoção cristã está personificada nessa breve sentença: “Para mim o viver é Cristo”. Paulo não diz “para mim o viver é trabalhar”, nem “para mim o viver é a moralidade, religião, ou benevolência”. Quem era tão devotado quanto o “grande trabalhador”? Quem era — usando a linguagem do dia-a-dia nosso — mais religioso, mais benevolente ou moral  que Paulo? Ele fala de si que era “zeloso”, “hebreu de hebreus”. Não que ele não valorizasse tais coisas, porém ele amava Cristo infinitamente mais que tudo isso!
O principal objetivo de Satanás é manter Cristo fora de nosso coração. Satanás odeia Cristo e irá usar todo e qualquer meio para nos afastar dEle. Podem ser as mais vis paixões humanas, ou as aparentemente mais sublimes e boas virtudes, como a religião, a benevolência, altruísmo, e moralidade. Porém, nunca, jamais ajudará alguém a se tornar devotado a Cristo. O alvo primordial do diabo é ocupar o coração do homem com qualquer coisa que não Cristo. O segredo de todo serviço aceitável é ter como meta agradar a Deus, a fim de que o Senhor possa afirmar: “Isso foi feito para Mim” (Mateus 25:40).
E que privilégio maravilhoso fazer as mínimas ações para Cristo e tê-Lo sempre preenchendo o coração! O serviço cristão é apenas aquilo que é feito para Cristo, e não em nome de Cristo somente. Todos os pensamentos de Deus estão focados em Jesus – Seu propósito eterno é exaltar e glorificar o Nome de Seu Filho. O universo inteiro será chamado para ser reunido em torno do Centro: O Senhor Jesus. Mas isso acontecerá no futuro. Agora, hoje, o cristão é chamado a antecipar esse dia e fazer do Senhor Jesus sua total prioridade nas grandes e pequenas coisas.
Que você esteja no Centro da vontade do Senhor Jesus!

Nívea Soares Acústico | Centro da Tua Vontade (Fernanda Brum)



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ENQUANTO É TEMPO...

Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.    (João 9:4).
 

Como o Senhor Jesus foi constante no serviço de Seu Pai celestial! “E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava” (Marcos 1:35). Quando a Sua comunhão com o Pai findava, então começavam Suas obras públicas. Não importa onde estava, “palavras de graça… saíam da sua boca” (Lucas 4:22).

Que possamos seguir o exemplo do Mestre, lembrando que cada um de nós tem uma missão a cumprir para Deus. A fé cristã não é uma questão de sentimentalismo fantasioso, mas de ações práticas e enérgicas! Não importa o quanto suas tentativas de agradar a Deus pareçam fracas, se você as fizer com o intuito de realmente servir e glorificar o Senhor, Ele irá aceitá-las, desde que sejam as obras da fé que Ele preparou de antemão.

Você já se deu conta de que, apesar da dignidade de Cristo, e da atividade de Cristo, aparentemente Ele não obteve muito sucesso em Seu ministério público? Pensar nisso nos dá um tremendo encorajamento quando não vemos grandes resultados exteriores. O Senhor não coloca um padrão mais elevado que: “Esta fez o que podia” (Marcos 14:8).

Não se esqueça de que a noite está chegando, e nosso dia passa voando. Qual a utilidade de uma longa vida de oportunidades não aproveitadas? O que vai acontecer quando comparecermos diante do trono de julgamento de Cristo (2 Coríntios 5:10)? Será que veremos como nossos melhores momentos foram desperdiçados, nossos talentos sufocados, e como não terminamos nosso trabalho? O tempo que perdemos não pode ser recuperado. Mas podemos redimir o pouquíssimo tempo que nos resta. “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Salmo 90:12). 

    Eis me aqui - Diante do Trono


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ser cristão


Tem gente dizendo que estou ficando doido... Será? Ultimamente tenho escrito com certa pessoalidade. Isso para extravasar o que me passa na alma, e mostrar o que tenho entendido, durante os meus 63 anos de busca incessante. E deixar de generalizações...
Como já disse, quando escrevo, crio para mim mesmo um lugar de reflexão, tentando colocar minhas idéias em ordem, e sinto certa ânsia de transmitir uma liberdade que tenho conquistado, para que as pessoas também possam conhecê-la. Afinal, “foi para a liberdade que Cristo me libertou, e não posso mais me submeter a nenhum jugo de escravidão” (ver Gálatas 5: 1)
Desde o início tenho escrito que a ênfase é o Evangelho da Graça, que “é brutalmente depreciado quando os cristãos sustentam que o Deus transcendente só pode ser honrado e respeitado adequadamente negando-se a bondade, a verdade e a beleza das coisas deste mundo”, como escreveu Brennan Manning. E Deus se fez verdadeiramente homem em Jesus, igualzinho a nós (exceto no pecado), mas muito além dos limites da humanidade como a conhecemos, de modo que Ele pode ser tudo que somos e não somos.
Jesus cumpriu toda a Lei por nós, e não vivemos mais pela Lei, e sim pela Graça.
O período da graça em que vivemos – esse mistério de Deus com esse Seu amor maravilhoso e desconcertante – será que conseguimos compreender isso? A graça está repleta no meu dia a dia, na natureza, na lua, nas estrelas, em filmes, livros, romances e música contemporâneos. Contemporâneos? Sim! Contemporâneos. E viver pelo evangelho da graça nos conduz ao que Teilhard de Chardin chama de “a redondeza divina” – um universo repleto de Deus e permeado de Cristo, um mundo carregado com a grandeza de Deus. O Evangelho da Graça brada aos quatro cantos “nada poderá me separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, meu Senhor” (ver Rm 8: 39). O Amor de Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. “O amor de Cristo nos constrange” (2 Coríntios 5:14).
E mesmo sabendo disso, fico sempre apegado à idolatria de mim mesmo, buscando popularidade, fama, dinheiro, julgando as pessoas, acumulando mágoas e ressentimentos, buscando poder, fofocando, semeando discórdias... Em suma, fico “apegado em bijuterias baratas quando a pérola de grande valor está sendo oferecida”.
A Palavra de Deus diz que “Cristo Jesus deu a Sua vida para que todos fiquem livres dos seus pecados. Esta foi a prova, dada no tempo certo, de que Deus quer que todos sejam salvos” (1 Timoteo 2: 6 NVLH), ou seja, JESUS VEIO PARA SALVAR TODA A HUMANIDADE – todos somos salvos, MAS, tenho que receber esse cuidado e esse amor de Deus por mim – assumir esse cheque endossado, essa carta de alforria – CRER: “Diga a Deus as palavras de boas vindas: ‘Jesus é meu Senhor’. Receba de corpo e alma a obra de Deus, Seu agir em nós, como no ato de ressuscitar Jesus.
É isso. Você não está “fazendo” nada, está simplesmente pedindo ajuda a Deus e confiando Nele, para que Ele o faça. Salvação é isso. Com todo o seu ser, você aceita o agir de Deus para consertar a situação e pode dizer em alto e bom som: ‘Deus acertou tudo entre eu e Ele!”’(Ler Romanos 10: 9-10 NVLC) – e viver a vida transformada, mudando a maneira de pensar, porque chegou uma nova maneira de viver a vida (o Reino de Deus). Essa é uma condição sem a qual não tem como assumir a salvação – “sine qua non”.
É claro que eu não sou capaz de salvar a mim mesmo, por mais dedicado, esforçado, caridoso, “santinho”, rezador, sincero que eu seja. Jesus Cristo já fez tudo por mim, como já escrevi: “a conta já foi paga”.
Ser cristão é receber o cuidado e o amor de Deus em Jesus Cristo, aceitar a graça, esse dom gratuito me dado por Ele, sabendo que somente através dela é que posso ter a ousadia de esperar me tornar mais como Cristo.

Para a maior Glória de Deus. Amém.

Emanuel Braz de Matos


terça-feira, 27 de setembro de 2011

O último folheto!!!

Todos os Domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.

Numa tarde de Domingo, quando chegou a hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino agasalhou-se e disse:
-'Ok, pai, estou pronto. '
E seu pai perguntou:
-'Pronto para quê?'
-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. 'O pai respondeu: -'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. ' O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'
Seu pai respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
Triste, o menino perguntou:
-'Pai, eu posso ir? Por favor!'
Seu pai hesitou por um momento e depois disse:
-'Filho, pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado..
-'Obrigado, pai!'

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas debaixo de chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas.

Então ele virou-se em direcção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
Finalmente, este soldadinho de onze anos virou-se para ir embora, mas algo o deteve.
Mais uma vez, ele virou-se para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar. Ele tocou de novo e desta vez a porta abriu-se bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:
-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
-'Senhora, perdoe-me se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '
Então ele entregou o seu último folheto e virou-se para ir embora.
Ela o chamou e disse:
-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'

Bem, na manhã do Domingo seguinte na igreja, o pai Pastor estava no púlpito.

Quando o culto começou ele perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa pôs-se de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem, antes do Domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu à algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No Domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:
-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. '
Eu aliviei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida.
O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '

Então ele entregou-me este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem -eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!!
Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o pai Pastor desceu do púlpito e foi em direção à primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente.
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...
Excepto um. Este PAI também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o Céu gritou louvores e honra ao Rei, o PAI assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo Nome.

JESUS CRISTO!!

Bem aventurados são os olhos que lêem esta mensagem.

Lembre-se: a mensagem de DEUS pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

A Paz de Cristo seja com todos vós.






sábado, 24 de setembro de 2011

Todos dizem: "eu conheço a Jesus". Isto é lindo. Agora, Ele te conhece?



- Ei, você quer me seguir?

- Sim, eu quero!! Mas deixa senhor primeiro meus pais se forem porque tenho que cuidar deles até o fim da vida. Outro responde: - sim Senhor, mas deixa primeiro eu despedir-me dos meus entes queridos fazer um churrasco de despedida.. Permita-me Senhor assim fazer.

- Senhor, agora não posso. Tenho que organizar minha vida financeira primeiro.  – Eu também não posso, estou desempregado, assim que tiver um emprego, um carro e minha casa o seguirei totalmente.

 - Antes preciso alcançar uma grande benção.

– Eu preciso de um milagre, antes de te seguir Senhor!

- Hum...tenho que resolver algumas pendências primeiro!

E outra vez o Senhor pergunta:

- Você quer fazer a diferença? Você já ouviu alguma vez por aí em alguma reunião que você foi que não se esconde uma candeia embaixo do alqueire? Que me seguir envolve testemunhar na padaria, na rua, no teu trabalho, na tua escola. Também já ouviu que a seara é grande, mas poucos são os que ceifeiros? Que quem já colocou a mão no arado não pode olhar para trás? Certamente que sim, porque vos tenho lembrado diariamente sobre estas coisas.

As lutas que você vive hoje são justificativas para ainda não evangelizar? Então por qual motivo teria eu dito:" Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.?”

Reino? Por que me chamas de Senhor se não permites que eu governe a tua vida?





quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Coração


A Palavra diz que é do coração que procedem as fontes da vida (Pv 4.23). A Bíblia refere-se ao coração de forma muito clara, mostrando-o como o centro, o âmago do nosso ser, como o “reservatório” de tudo que somos. Em Lucas 6.45, está escrito: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.” O nosso coração é a fonte na qual tiramos o bem ou o mal. 

Em Jeremias 17.9, lemos: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” Quantas vezes o coração engana a você mesmo? É por isso que as Escrituras dizem: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Pv 4.23.) É como se o coração pudesse abarcar tudo, a totalidade do nosso intelecto e da nossa vontade. 

O coração é o centro do nosso ser. Ele é o canal por meio do qual entramos em contato com Deus e oramos. Ele é a arca onde guardamos a Palavra de Deus meditada e as palavras de sabedoria que ela nos presenteia. É pelo coração que consideramos as coisas de Deus; e é por ele que cremos para a justiça. Mas, infelizmente, muitos guardam nele a dúvida e o mal que maquinam com a alma. 

Há um versículo que diz: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate.” (Pv 15.13.) Isso quer dizer que a beleza não está somente do lado de fora, ela não aparece apenas com cuidados estéticos ou com maquiagem, mas, como a Bíblia diz, com a alegria do coração. É interessante que podemos perceber o coração de uma pessoa pelo seu semblante. 

Amado internauta, a Bíblia diz que o coração do homem adoeceu desde que ele pecou no Jardim do Éden. Esse adoecer pode ser comparado a uma enfermidade física que ataca o coração humano, e em alguns casos o médico diz que a única solução será um transplante. Digamos que a mensagem do evangelho também funciona como um transplante. Deus é o Médico dos médicos, e Ele diz a você agora: “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.” (Ezequiel 36.26.) Deixe-o “transplantar” um novo coração em você! 


Que Deus o abençoe! 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Graça, você compreende o significado?


O pecador salvo pela graça é assombrado pelo Calvário, pela cruz e especialmente pela pergunta:

- Por que Ele morreu?

Um indicação vem do evangelho de João 3:16; “porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu o seu  Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna”. Outra indicação da declaração de Paulo em Gálatas: “[ele] me amou e a si mesmo se entregou por mim. A resposta está no amor.

Mas a resposta parece muito fácil, muito pronta. Sim, Deus salvou-nos porque me amou. Mas ele é Deus. Ele tem uma imaginação infinita. Ele não poderia ter sonhado uma redenção diferente?

Não poderia Deus ter nos salvado com um sorriso, com um espasmo de fome, uma palavra de perdão, uma única gota de sangue? E se ele tinha de morrer, então pelo amor de Deus – pelo amor de Cristo – não poderia ter morrido no leito, morrido com dignidade?Por que foi condenado como um criminoso? Por que suas costas foram esfoladas pelos açoites? Por que sua cabeça foi coroada com espinhos? Por que ele foi pregado à madeira e deixado para morrer numa agonia lenta e pavorosa? Por que o seu último suspiro foi dado em meio à sangrenta desgraça, enquanto o mundo pelo qual ele se ofereceu instigava os seus algozes com fúria selvagem?

Uma coisa nós sabemos: não somos capazes de entender o amor de Jesus Cristo. O pecador salvo está prostrado em adoração, perdido em assombro e louvor. Ele sabe que o arrependimento não é o que fazemos para obter o perdão, é o fazemos porque fomos perdoados. Ele serve como expressão de gratidão em vez de esforço para obtenção do perdão.

Portanto a seqüência: perdão primeiro e arrependimento depois (e não arrependimento primeiro, perdão depois) é crucial para a compreensão do evangelho da graça.

O discípulo que vive pela graça em vez da lei já experimentou uma conversão decisiva: uma mudança de desconfiança para confiança. A característica mais destacada de se viver pela graça é confiança na obra redentora de Jesus Cristo.

Crer profundamente, como Jesus cria que Deus está presente e agindo na vida humana é compreender que sou o filho amado deste Pai e, portanto, livre para confiar. Isso faz uma diferença profunda no modo como me relaciono comigo mesmo e com os outros; faz uma enorme diferença no modo como vivo.

Para confiar em Abba, na oração,  no Filho e Espírito Santo, é postar-se de pé em abertura infantil diante do mistério do amor e da aceitação da graça.






sábado, 17 de setembro de 2011

Arrependimento

  Tudo na vida é uma escolha. Ou você escolhe arrepender-se para ter a vida ou escolhe continuar no erro para perecer. Assim dissera o Senhor Jesus à Igreja de Tiatira (Ap. 2:21): " Dei-lhe Tempo para que se arrepende-se; ela, todavia, não quer se arrepender-se [...]" A Igreja escolheu não se arrepender. Você precisa se levantar e voltar à pratica das primeiras obras, arrepender-se. Na História do filho pródigo, o moço caiu vergonhosamente. Saiu de casa para viver, com todo dinheiro da herança, uma vida imoral, perversa. Perdeu o nome, a dignidade, a pureza, perdeu tudo. Passou a viver entre porcos. Mas pela bondade de Deus, os olhos daquele jovem foram abertos, e ele se arrependeu, a ponto de dizer a si mesmo: "Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um de seus trabalhadores." (Lc. 15:18). Ele se arrependeu e manifestou o arrependimento quando ele disse: "Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai."
  O arrependimento começa quando você se levanta. Para caminhar sobre as águas primeiramente é preciso sair do barco. No caso do arrependimento, não é diferente. A pessoa precisa se levantar e não ficar prostrada.     
A palavra  revela que "o pecado não terá domínio sobre vós". Interessante o que Davi afirma em um de seu salmos: "Se eu atender a iniquidade no meu coração , o Senhor não me ouviria." (Sl 66:18). Muitas vezes, guardamos o nosso coração por causa do orgulho e pensamos: "O que os outros irão pensar a meu respeito?" Muitas vezes, o orgulho humano, diabólico, nos leva à destruição. Mas o arrependimento precisa passar pela cabeça e chegar ao coração, pois o arrependimento não é uma doutrina. A única pessoa que conhece o coração do homem é Deus. O Espírito Santo é o único que sonda os corações. "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno," escreveu Davi, (Sl 139:23-24).
Deus não nos chamou para sermos religiosos, mas para sermos filhos. Entretanto, para vivermos e desfrutarmos da vida que Deus tem para cada um de nós, é preciso haver arrependimento dos pecados. "Arrependei-vos por que está próximo o reino dos céus" , pregava João Batista (Mt 3:3).
Arrependimento é a mensagem. Arrependimento é o caminho, é a porta. "Arrependei-vos, arrependei-vos", pregava enfaticamente João.
  Arrepende-se, quem sabe, da indiferença em sua vida. Talvez você não tenha pecados obscenos, "filosóficos", religiosos, mas você percebe a indiferença no seu coração. Ore e arrependa-se. Esta é a hora do marido voltar-se para esposa e dizer: "Perdoe-me" . De o pai dizer para o filho: "Perdoe-me". De o filho dizer para o pai: "Perdoe-me".
  Amado irmão, eu abençôo e oro por você, para que jamais perca a sensibilidade do arrependimento. Jesus disse: "Eu sou a porta". (Jo 10:9). E a maneira de você entrar por essa Porta é pelo arrependimento e pela fé.
Deus abençoe!


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Você é aceito


A Boa Nova significa que podemos parar de mentir para nós mesmos. O doce som da graça admirável nos salva da necessidade do auto-engano. Ele nos impede de negar que, embora Cristo tenha sido vitorioso, a batalha contra a lascívia, a cobiça e o orgulho ainda ecoa dentro de nós. Na condição de pecador redimido, posso reconhecer com qual freqüência sou insensível, irritável, exasperado e rancoroso com os que me são mais próximos. Deus não apenas me ama como sou, mas também me conhece como sou. Por causa disso não preciso aplicar maquiagem espiritual para fazer-me aceitável diante Dele. Posso reconhecer a posse de minha miséria, impotência e carência.

E a graça diz em altos brados: você não é só um velho desiludido que vai morrer logo, uma mulher de meia-idade presa num emprego e querendo desesperadamente sair, um jovem sentindo esfriar o fogo do ventre. Você pode ser inseguro, inadequado, confuso ou barrigudo. A morte, o pânico, a depressão e a desilusão podem estar perto.

Mas você não é só isso. Você é aceito. Nunca confunda sua percepção de você mesmo com o mistério de que você é realmente aceito.
Paulo escreve: “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder ser aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2Co 12:9).

A confiança no Deus que ama de forma consistente produz fielmente discípulos livres e confiantes. Um Deus amoroso fomenta um povo amoroso. O fato de que nossa visão de Deus molda nossa vida em grande parte pode ser uma das razões pela qual a Escritura atribui tanta importância a buscar conhecê-Lo.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Maravilhosa graça!

Meu nome é Brennan. Sou alcoólatra.
Como cheguei a esse estado, porque o deixei, porque voltei
são a história da  minha vida.
Mas não é a história toda.

Meu nome é Brennan. Sou religioso.
Como cheguei a esse estado, porque o deixei, porque voltei
são a história da  minha vida.
Mas não é a história toda.

Meu nome é Brennan. Fui padre, mas não sou mais padre.
Fui casado, mas não sou mais casado.
Como cheguei a essas situações, porque as deixei
são também  a história da  minha vida.
Mas não é a história toda.

Meu nome é Brennan. Sou pecador salvo pela graça.
Essa é a grande história, a mais importante.
Somente Deus em seu amor, a conhece plenamente.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vamos jogar golfe?

Aos bem aventurados – aqueles que hoje e ao longo de toda a história, são insultados, excluídos e perseguidos simplesmente por seguirem o Cordeiro para além das normas aceitas pela tradição e cultura.
(Mateus 5: 11)
Não há nenhuma necessidade de abrandar as palavras.  O cristianismo acontece quando homens e mulheres experimentam a confiança arrojada e intensa que brota do conhecimento do Deus de Jesus Cristo.
Nós não somos aprovados por aquilo que fazemos, mas sim pelo que Jesus fez por nós na cruz. Não há uma única coisa que você possa fazer para que Deus o ame mais hoje, assim como não há uma única coisa que você possa fazer para que Ele o ame menos. Deus simplesmente o ama. É a sua certeza desse amor que o fará mudar, e não sua luta para tentar merecê-lo.
Não somos mudados pelas promessas que fazemos a Deus, mas pelas promessas que Ele nos faz.
Porque verdadeira vida em comunidade não se baseia na responsabilidade. O fundamento dela é o amor. Estamos aqui para nos estimularmos uns aos outros na jornada, sem querer adaptar as pessoas ao padrão que achamos melhor para elas. Atos 14: 22.
Às vezes nos perguntamos: - onde encontro essa fé?
Não vai encontrá-la. É algo que Deus cria dentro de você. Mesmo nas situações que o afligem. Apenas siga em busca Dele e observe o que Ele fará. Ele é o Pai que o conhece melhor do que você mesmo se conhece e o ama mais do que você próprio se ama. Peça-Lhe que o ajude a ver o quanto Ele o ama. Você viverá com a consciência de que o Pai não apena o ama, mas gosta de você. Isso fará toda diferença, porque:
Leitor, você não acha lamentável a tendência de querer impulsionar as pessoas para uma mudança espiritual, em vez de ajudá-las a confiar cada vez mais no Pai e assistir à transformação que Ele opera nelas?
A maior liberdade que Deus pode lhe dar é de confiar na capacidade que Ele tem de cuidar de você diariamente.
Todas as pessoas que conheço e que estão florescendo na vida de Jesus,  sentem vontade de estar em autêntica comunhão com quem professa a mesma crença. Você crê nisso?
Você sabe a diferença entre como ficar escutando alguém falar de golfe ou juntar alguns tacos e sair para jogar? Estar na Igreja em torno da vida de Jesus é sair para jogar. Hoje não precisamos mais ficar falando sobre a Igreja. Precisamos é de gente preparada para viver a realidade dela.
Então, junte-se a nós e  partilhemos o pão da Vida. Amém.