A Boa Nova significa
que podemos parar de mentir para nós mesmos. O doce som da graça admirável nos
salva da necessidade do auto-engano. Ele nos impede de negar que, embora Cristo
tenha sido vitorioso, a batalha contra a lascívia, a cobiça e o orgulho ainda
ecoa dentro de nós. Na condição de pecador redimido, posso reconhecer com qual
freqüência sou insensível, irritável, exasperado e rancoroso com os que me são
mais próximos. Deus não apenas me ama como sou, mas também me conhece como sou.
Por causa disso não preciso aplicar maquiagem espiritual para fazer-me
aceitável diante Dele. Posso reconhecer a posse de minha miséria, impotência e
carência.
E a graça diz em
altos brados: você não é só um velho desiludido que vai morrer logo, uma mulher
de meia-idade presa num emprego e querendo desesperadamente sair, um jovem
sentindo esfriar o fogo do ventre. Você pode ser inseguro, inadequado, confuso
ou barrigudo. A morte, o pânico, a depressão e a desilusão podem estar perto.
Mas você não é só
isso. Você é aceito. Nunca confunda sua percepção de você mesmo com o mistério
de que você é realmente aceito.
Paulo escreve:
“Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder ser aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre
mim repouse o poder de Cristo” (2Co 12:9).
A confiança no Deus
que ama de forma consistente produz fielmente discípulos livres e confiantes.
Um Deus amoroso fomenta um povo amoroso. O fato de que nossa visão de Deus
molda nossa vida em grande parte pode ser uma das razões pela qual a Escritura
atribui tanta importância a buscar conhecê-Lo.
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