domingo, 23 de outubro de 2011

Eis que estou à porta!!!

Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Porventura tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar?

(Isaías 50:2).

Havia uma mulher que estava em grandes dificuldades financeiras. Certo dia, ela recebeu a visita de um homem disposto a ajudá-la. Ele bateu à porta da casa dela, mas como ninguém abriu, pensou que ela tivesse saído e foi embora. Algum tempo depois, ele a encontrou e mencionou a visita e o propósito dela. “Então era o senhor! Desculpe. Eu pensei que era o dono da casa onde moro querendo receber o aluguel. Como não tinha dinheiro para pagar, não abri a porta.”


Existem milhares de homens e mulheres hoje que agem de maneira semelhante em relação a Deus, cujo desejo é ajudá-los. Pensam que, quando Deus bate à porta do coração deles, é para lhes exigir algo. Que erro! Pelo contrário, Deus vem para dar o que Ele tem, e não para reclamar o pagamento de nossa dívida. Ele oferece a libertação das coisas que o atormentam e lhe oferece também uma herança eterna. “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45). 


Por um longo tempo, Ele tem batido à porta com amor, esperando uma resposta. Mas chegará um momento em que as batidas cessarão e Ele irá embora. Então será tarde demais. Não haverá qualquer possibilidade de um novo encontro com Ele.


“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). 

"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." (Apocalipse 3:20)


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
 

Faça dessa canção uma oração ao Senhor!

Rendido Estou - Aline Barros e Fernandinho


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Volte filho que estou à sua espera


Em alguns pontos da minha vida, fui fundamentalmente tocado por um encontro profundo com Jesus Cristo. Foram experiências de apogeu, momentos de imensa consolação. Fui muitas vezes tomado de paz, alegria, confiança e amor. Tanto amor que não conseguia conter as lágrimas de constrangimento. Minha mente e coração ressoavam com maravilha e assombro. Fiquei profundamente comovido por horas, dias ou semanas, e eventualmente retornei às ocupações rotineiras da existência diária. Não permaneci resolvido.
Devagar ficava emaranhado nas exigências dos deveres “na igreja” ou na carreira profissional e nas distrações que nosso mundo oferece. Começava assim a tratar a Jesus como um velho amigo que amava intensamente, mas que pela distância e afazeres, muitos, não podia me dedicar tanto mais a ele, o qual gradualmente fui perdendo contato.
Acentuado pelo agnosticismo da negligência somado à falta de disciplina pessoal com relação ao bombardeio da mídia, o controle da mente, as conversas estéreis, a oração pessoal e a sujeição dos sentidos -, a presença de Jesus tornava-se cada vez mais remota, da mesma forma que a dedicação e atenção dissolve a confiança e a comunhão nos relacionamentos humanos, a negligência do Espírito desfaz o sentido do relacionamento divino.
Meus dias foram tornando-se cada vez mais triviais. Fiquei preso num labirinto frenético. Levantando quando o relógio determina. Isso quando dormia. Bombardeado por manchetes de jornais e e-mails. Extenuado por todas as operações mecânicas que nos lançam à atividade e produtividade. Testado pelo tráfego. Minha concentração interrompida por reuniões e pequenas crises. No fim de cada dia, rebobinava a mim mesmo: tráfego, automação, manchetes, até que o alarme do celular impunha o acordar para ir trabalhar. Rotinas de procedimentos alienados e repetitivos, relatórios e mais relatórios. Atenção total: para a auditoria. Pouco espaço para responder humanamente e com humanidade aos eventos diários, pouco tempo para adentrar a sabedoria e o vigor e a promessa de suas oportunidades. Sentia o mundo me sufocando, confinando e moldando-me.
Estabeleci e conformei a vida de piedade confortável e de virtude bem alimentada. Tornei-me complacente e passei a ter uma vida prática. Minhas débeis tentativas de orar eram repletas de frases pomposas direcionadas a uma divindade impassível. Até mesmo ocasiões de adoração tornaram-se triviais.
E este é o manquejar vitorioso freqüentemente vivido pelo escritor. Em momentos diferentes da jornada tentei encher o vazio que acompanha muitas vezes a presença de Deus através de uma variedade de substitutos: escrever, pregar, viajar, séries de televisão, filmes, sorvete, relacionamentos superficiais, esportes, música, devaneio, cerveja, conversas banais e piadas frívolas, não obstante o consentimento de muitas coisas das quais participei, etc.
Ao longo do caminho optei pela escravidão e perdi todo o desejo por liberdade. Amei meu cativeiro e aprisionei a mim mesmo por coisas que eu odiava. Abandonei a oração e fugi da simples santidade que o Espírito me guiava.
Num determinado dia, não longínquo, quando a graça me arrebatou e voltei à oração, de fato, mais um grito de socorro, meio que esperei que Jesus replicasse:  “Fabrício, voltaste?
Nenhum dos meus fracassos na fidelidade ao nosso Senhor mostrou-se terminal. Vez após outra uma graça às vezes, súbita agarrou-me das profundezas do meu ser, levou-me a aceitar a posse das minhas infidelidades e conduziu-me de volta a já não sei ao certo quantas tentativas de trilhar o caminho reto. Como diria, “Brennan Meaning,” reconhecer diante de Deus, de outro ser humano e de mim mesmo a natureza de minha transgressão.”
Quantas, não foram as vezes, como ontem, que pensei, “não há jeito para mim, com esse pecado que aos poucos me mata por dentro e tentei furtivamente voltar atrás e permanecer no erro”. Porém paradoxalmente a convicção da pecaminosidade pessoal toma-se ocasião para um encontro com o amor misericordioso de Deus redentor, em ainda que nada sou. Então me vem à mente palavras de Paulo, “porque quando estou fraco então sou forte. E disse-me: a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.”
Quando o filho pródigo voltou à sua casa depois de sua prolongada farra de devassidão e vadiagem, bebedeira e promiscuidade, suas motivações eram, na melhor das hipóteses, incertas. O estômago do maltrapilho não estava doendo de remorso porque ele havia partido o coração do pai. Ele caminhou para casa simplesmente para sobreviver. Os amigos-da-onça haviam transferido suas lealdades quando o seu cofrinho se esvaziou. Desencantado com a vida, o gastador traçou o caminho de volta para casa, não ardendo de desejo de ver seu pai, mas de apenas permanecer vivo.
“E quando ainda estava longe, viu-o sei pai, e se moveu de íntima compaixão e correndo, lançou-lhe ao pescoço, e o beijou”. (Lucas 15:20). O pai tomou-o de volta como ele estava sem questionamentos ou austeros discursos de lição de moral.
Que parábola de encorajamento. Não temos de ser perfeitos, ou mesmo muito bons antes que Deus nos aceite: o perdão precede o arrependimento.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

GRANDE E HUMILDE AO MESMO TEMPO

Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. (1 Pedro 5:5)
O que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?
(1 Pedro 5:5; Miquéias 6:8).


Reconheçamos que em geral essa virtude chamada humildade não é bem apreciada e ainda menos praticada.
A humildade é uma das características maravilhosas que distinguiram o Senhor Jesus Cristo. Ele nunca buscou a popularidade; ao contrário, fugia dela (Marcos 1:37-38). Ele, o grande Deus, do céu e da terra, a quem tudo pertence, foi humilde entre os humildes. Nascido na pobreza, aprendeu o ofício de carpinteiro. Apesar de Sua divina sabedoria e de Seu perfeito conhecimento, esperou fazer 30 anos para começar Seu ministério público: anunciar o reino de Deus, ensinar e curar. “Quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” (1 Pedro 2:23).
O Senhor Jesus é nosso modelo, mas como é difícil seguir Suas pegadas! Uma verdadeira humildade deveria diferenciar o cristão. Todos procuram seus próprios interesses, querem dominar os outros, se vangloriar e fazer valer seus direitos. Humildade demanda muita força moral e um real compromisso com o Senhor. “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29). 




domingo, 9 de outubro de 2011

O CENTRO


Segundo a minha intensa expectação e esperança… Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho
(Filipenses 1:20-21).

A verdadeira devoção cristã está personificada nessa breve sentença: “Para mim o viver é Cristo”. Paulo não diz “para mim o viver é trabalhar”, nem “para mim o viver é a moralidade, religião, ou benevolência”. Quem era tão devotado quanto o “grande trabalhador”? Quem era — usando a linguagem do dia-a-dia nosso — mais religioso, mais benevolente ou moral  que Paulo? Ele fala de si que era “zeloso”, “hebreu de hebreus”. Não que ele não valorizasse tais coisas, porém ele amava Cristo infinitamente mais que tudo isso!
O principal objetivo de Satanás é manter Cristo fora de nosso coração. Satanás odeia Cristo e irá usar todo e qualquer meio para nos afastar dEle. Podem ser as mais vis paixões humanas, ou as aparentemente mais sublimes e boas virtudes, como a religião, a benevolência, altruísmo, e moralidade. Porém, nunca, jamais ajudará alguém a se tornar devotado a Cristo. O alvo primordial do diabo é ocupar o coração do homem com qualquer coisa que não Cristo. O segredo de todo serviço aceitável é ter como meta agradar a Deus, a fim de que o Senhor possa afirmar: “Isso foi feito para Mim” (Mateus 25:40).
E que privilégio maravilhoso fazer as mínimas ações para Cristo e tê-Lo sempre preenchendo o coração! O serviço cristão é apenas aquilo que é feito para Cristo, e não em nome de Cristo somente. Todos os pensamentos de Deus estão focados em Jesus – Seu propósito eterno é exaltar e glorificar o Nome de Seu Filho. O universo inteiro será chamado para ser reunido em torno do Centro: O Senhor Jesus. Mas isso acontecerá no futuro. Agora, hoje, o cristão é chamado a antecipar esse dia e fazer do Senhor Jesus sua total prioridade nas grandes e pequenas coisas.
Que você esteja no Centro da vontade do Senhor Jesus!

Nívea Soares Acústico | Centro da Tua Vontade (Fernanda Brum)



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ENQUANTO É TEMPO...

Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.    (João 9:4).
 

Como o Senhor Jesus foi constante no serviço de Seu Pai celestial! “E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava” (Marcos 1:35). Quando a Sua comunhão com o Pai findava, então começavam Suas obras públicas. Não importa onde estava, “palavras de graça… saíam da sua boca” (Lucas 4:22).

Que possamos seguir o exemplo do Mestre, lembrando que cada um de nós tem uma missão a cumprir para Deus. A fé cristã não é uma questão de sentimentalismo fantasioso, mas de ações práticas e enérgicas! Não importa o quanto suas tentativas de agradar a Deus pareçam fracas, se você as fizer com o intuito de realmente servir e glorificar o Senhor, Ele irá aceitá-las, desde que sejam as obras da fé que Ele preparou de antemão.

Você já se deu conta de que, apesar da dignidade de Cristo, e da atividade de Cristo, aparentemente Ele não obteve muito sucesso em Seu ministério público? Pensar nisso nos dá um tremendo encorajamento quando não vemos grandes resultados exteriores. O Senhor não coloca um padrão mais elevado que: “Esta fez o que podia” (Marcos 14:8).

Não se esqueça de que a noite está chegando, e nosso dia passa voando. Qual a utilidade de uma longa vida de oportunidades não aproveitadas? O que vai acontecer quando comparecermos diante do trono de julgamento de Cristo (2 Coríntios 5:10)? Será que veremos como nossos melhores momentos foram desperdiçados, nossos talentos sufocados, e como não terminamos nosso trabalho? O tempo que perdemos não pode ser recuperado. Mas podemos redimir o pouquíssimo tempo que nos resta. “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Salmo 90:12). 

    Eis me aqui - Diante do Trono